Enquanto que a maior parte dos instrumentos que hoje conhecemos atingiu o apogeu do seu desenvolvimento no séc. XIX (com excepção do órgão) o período áureo da construção de violinos ocorreu logo após o seu formato definitivo se ter estabelecido. Entre 1600 e 1750 Cremona foi o centro dos grandes construtores de violnos (luthiers) nomeadamente Nicollò Amati, António Stradivari e Giuseppe Guarneri. Os seus instrumentos têm hoje um valor incalculável.
Desde o seu desenvolvimento inicial em Itália, o violino foi largamente adoptado pelos mais variados géneros musicais e estratos sociais no que se traduz num repertório de enorme riqueza e diversidade quer como solista quer fazendo parte de um conjunto de câmara ou orquestra.
O arco é uma parte igualmente importante do instrumento. O seu peso e equilíbrio afectam de modo importante a sonoridade do instrumento. Primitivamente tinha uma curvatura contrária à que tem hoje. O arco de violino tem cerca de 150 sedas (crinas de cavalo) que estão presas às duas extremidades, existindo numa delas um parafuso destinado a regular a sua tensão. A extremidade onde se pega o arco chama-se talão e a outra extremidade, a ponta.