Hoje os modelos mais utilizados são os trompetes em Dó e em Si b. Existem ainda outros tipos de trompete menos usados como os trompetes em Ré, Mi b e o trompete piccolo em Si b nos trompetes mais agudos, e ainda o trompete baixo em Mi b, o trompete baixo em Dó e o trompete baixo em Si b. Os trompetes agudos em Ré, Mi b e Si b usam-se hoje sobretudo para executar as partes de clarino na música barroca. Quanto ao trompete baixo foi exigido por Richard Wagner em O Anel do Nibelungo.
Até ao início do séc. XVIII predomina o trompete natural, instrumento que por motivo de ausência de qualquer tipo de orifício ou chave só produzia harmónicos naturais. Desde o séc. XIV os trompetes estão associados a funções militares e cerimoniais. Tocar trompete era um privilégio da nobreza reservado aos trompeteiros oficiais da corte. A partir de meados do séc. XVII o âmbito de utilização do trompete alargou-se definitivamente, passando a ser utilizado em óperas, cantatas, etc. Durante o século XVIII foram desenvolvidas várias soluções no sentido de ultrapassar as limitações do trompete natural, tendo a invenção dos pistões em 1813 dado um contributo significativo para o trompete tal como o conhecemos hoje.