Há vários clarinetes de tamanhos e afinações diferentes (família dos clarinetes). Entre estes, o clarinete soprano é praticamente o único que se usa na orquestra sinfónica.
O antepassado do clarinete forerunner proper é o chalumeau (de palheta simples), um pequeno tubo cilíndrico, sem orifícios. No séc. XVII surgiram instrumentos deste tipo nas mais variadas formas. A mudança do chalumeau para o clarinete teve lugar entre 1690 e 1720, graças à actividade da família Denner, que lhe adicionou as primeiras chaves. Estes primeiros clarinetes tinham o timbre mais próximo do dos oboés do que dos clarinetes que hoje conhecemos, em parte devido ao uso de palhetas pequenas.
Stamitz foi o compositor de um dos primeiros concertos para clarinete. Mozart usou-o em algumas das suas últimas sinfonias. Desde essa altura o clarinete passou a fazer parte da orquestra. Berlioz foi dos primeiros a utilizar os vários tipos de clarinete devido às suas qualidades tímbricas, no que foi seguido por Liszt, Strauss e Mahler. Desde Mozart, os compositores têm vindo a providenciar ao clarinete um repertório dificilmente igualável, em qualidade e quantidade, a qualquer outro instrumento de sopro